Guardas prisionais suspeitos de sequestro ficam em prisão preventiva em Évora
Terão agredido clientes e funcionários de um restaurante em Mem Martins, Sintra, dias depois de um deles ter sido expulso por alegadamente estar alcoolizado.
Os sete guardas prisionais detidos quarta-feira pela Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da Polícia Judiciária vão aguardar julgamento em prisão preventiva. Por questões de segurança, vão cumprir a medida de coacção na cadeia de Évora, uma prisão especialmente destinada a elementos policiais e das forças de segurança e onde está actualmente também em prisão preventiva o ex-primeiro-ministro, José Sócrates.
A prisão preventiva foi decretada por um juiz de instrução ao início da noite desta sexta-feira, sendo que os interrogatórios começaram já quinta-feira no Tribunal de Sintra. De acordo com fonte judicial, a maioria dos arguidos, indiciados por sequestro agravado, ofensa à integridade física e coacção, terá prestado declarações ao juiz.Os guardas, seis da prisão de Sintra e um da Carregueira, são suspeitos de terem agredido clientes e funcionários de um restaurante em Mem Martins, em Sintra. O caso remonta a Abril do ano passado. Dias depois de ter sido expulso do restaurante por estar alegadamente alcoolizado, um dos guardas decidiu reunir um grupo de colegas para invadir o restaurante e vingar o sucedido.
Os homens, entre os 30 e os 56 anos, ter-se-ão esquecido, porém, que existiam câmaras de videovigilância a filmar o interior do restaurante.