Antevisão do CRAV-CDUL

Os ainda invictos campeões nacionais viajam até ao Minho para defrontar os arcuenses, na 9.ª jornada da Fase Regular da Divisão de Honra

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Depois de uma jornada em que sofreu uma derrota pesada em Monsanto, o CRAV regressa a casa para defrontar outro peso-pesado da Divisão de Honra: o CDUL. A recuperarem de dois desaires, os nortenhos esperam dar uma boa réplica aos “universitários”, enquanto os lisboetas, que podem contar nos Arcos de Valdevez com os jogadores que representaram a selecção de XV, não quererão deixar fugir os cinco pontos para se manterem no topo da classificação.

Após uma jornada em que perdeu de forma expressiva em Monsanto, o CRAV está de volta ao seu reduto, desta feita para defrontar o campeão CDUL. Com muitas baixas na equipa, foi com “menos 10 jogadores, entre lesionados e atletas que tiveram que faltar por motivos profissionais”, que os arcuenses jogaram frente ao Direito. Pondo de parte o tema da gestão da equipa, Nuno Vaz, treinador dos minhotos, revela que “colocou em campo os que estavam disponíveis”.

Numa altura em que a equipa vai passar por “um ciclo contra os três primeiros do ano passado”, o técnico aponta um só caminho: “Há que seguir em frente e tentar tirar o melhor que estes jogos nos podem dar. Se nós quisermos e formos competentes poderemos aproveitá-los para evoluir como equipa”.

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Num jogo “contra o CDUL com o mesmo grau de dificuldade do que com o Direito”, o líder dos arcuenses salvaguarda que se a equipa “tiver a mesma atitude que teve contra a formação de Monsanto, não evoluirá nada”, concluindo que terá que haver uma “alteração de mentalidade, de uma semana para a outra e que há que aproveitar as dificuldades para melhorar”.

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Invicto e primeiro no campeonato, o CDUL teve muitas dificuldades para ultrapassar, na jornada anterior, uma Agronomia. Agradado com a vitória, Damian Steele considera, porém, que a sua equipa deu “um passo atrás” na qualidade de jogo: “Foi um encontro difícil, com o campo pesado, jogámos 55 minutos com 14. Foi bom termos ganho, mas o jogo não foi muito bem conseguido”, sublinha.

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Sem poder contar com alguns dos seus titulares, ao serviço da selecção, o australiano desvaloriza esse facto, referindo que a equipa adversária também estava com menos três titulares. O técnico dos “universitários” referiu ainda que a o seu plantel “é grande” e que sabe que “pode por vezes perder alguns jogadores em alguma posições” e como tal ele e a sua equipa técnica “trabalham para ter um plantel equilibrado e ter jogadores ao mesmo nível dos que saem”.

Para o jogo com o CRAV, consciente das dificuldades que a sua formação vai enfrentar, Damian Steele relembra que os arcuenses “ganharam a Agronomia por 3-0”, mas que o objectivo passa por “ter o jogo do seu lado muito rapidamente e pôr a equipa do CRAV fora do resultado muito cedo”, sendo que “a meta são os cinco pontos”, conclui. João Lino e Carl Murray, ao serviço da selecção de sevens, são ausências certas.

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