Apareceram 23 propostas na hasta pública de 14 prédios da Câmara de Lisboa

Autarquia espera encaixar pelos menos 21,7 milhões de euros se conseguir vender todos os prédios que vão à praça.

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Rua dos Anjos, 40-44, Arroios, valor de licitação 384 mil euros DR
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Rua do Loreto, n.º 52 a 64 e Rua da Atalaia n.º 2, Misericórdia, valor de licitação 1,190 milhões de euros DR
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Rua do Lumiar, 131-135, Lumiar, valor de licitação, 79.200 euros DR
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Rua Direita Marvila, 46-52, Marvila, valor de licitação 216 mil euros DR
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Avenida da República, n.º 21 - 21 A, Avenidas Novas, valor de licitação 2,16 milhões de euros DR
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Travessa do Forno, 1-5; Largo do Regedor, 1-4, Santa Maria Maior, valor de licitação 1,69 milhões de euros DR
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Pátio do Alexandre, 9-18 (Rua Maria Pia, 599), Campo de Ourique, valor de licitação 49.600 euros DR
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Palácio Marquês de Tancos - Calçada do Marquês de Tancos, 2-10, Santa Maria Maior, valor de licitação 5 milhões de euros DR
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Rua do Crucifixo, 69-79, Santa Maria Maior, valor de licitação, 1,7 milhões de euros DR
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Rua do Ouro, 61-79 (Fracção B), Santa Maria Maior, valor de licitação 7 milhões de euros DR
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Rua Bica Duarte Belo, 6-8, Misericórdia, valor de licitação 324 mil euros DR
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Palácio Monte Real, Rua de São Mamede n.º 19 e 19B, Calçada do Correio Velho n.ºs 16 e 18 e Rua das Pedras Negras, Santa Maria Maior, valor de licitação 1,86 milhões de euros DR
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Largo Rodrigues de Freitas, 13, Santa Maria Maior, valor de licitação 1,15 milhões de euros DR
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Rua dos Cavaleiros, 99-113, Santa Maria Maior, valor de licitação 364 mil euros DR

A hasta pública através da qual a Câmara de Lisboa pretende vender 14 edifícios situados em diferentes pontos da cidade iniciou-se na manhã desta quarta-feira com a identificação dos autores das 23 propostas entregues no prazo estabelecido. Contrariamente ao que sucedeu na quinta-feira passada, dia 2, em que não compareceu na sessão pública nenhum interessado nos cinco lotes de terreno que o município queria vender por 28,7 milhões de euros, a sala onde está a decorrer o leilão estava esta manhã completamente cheia.

Depois de serem esclarecidas as dúvidas apresentadas publicamente ao júri sobre a metodologia do leilão e revelada a lista das 23 empresas e particulares que apresentaram o seu interesse, a sessão foi interrompida para verificação da conformidade das propostas com o programa da hasta pública.

Só dentro de uma hora, quando os trabalhos recomeçarem, é que se ficará a saber quantos dos edifícios em causa suscitaram o interesse dos investidores e qual o preço pelo qual serão vendidos.

A base de licitação de cada um deles varia entre os 49.600 euros de uma pequena casa devoluta, situada na Rua Maria Pia, e os sete milhões de euros do prédio em que funcionou a sede do banco Santander, na Rua do Ouro 61 a 79. No total, a câmara espera encaixar pelos menos 21,7 milhões de euros, se conseguir vender todos os prédios que vão à praça.

Entre os edifícios que estão à venda encontra-se o Palácio Marquês de Tancos, onde está instalada a sede da empresa municipal EGEAC, e o palácio Monte Real, um edifício classificado da Rua de São Mamede (ao Caldas), no qual funcionou um estabelecimento de apoio a idosos da Misericórdia de Lisboa. O primeiro tem uma base de licitação de cinco milhões de euros e o segundo foi posto à venda por 1,8 milhões.

A câmara de Lisboa pretende, com as hastas públicas que está a realizar e com outras operações de venda de património financiar 18% do orçamento camarário de 2014, num total de 131 milhões de euros.

Até meados de Julho estas operações tinham rendido apenas 12,9 milhões de euros.

Para este mês foram marcadas cinco hastas públicas cuja receita previsível era de 60 milhões de euros. A primeira ficou deserta, a segunda está a decorrer e a próxima foi agendada para sexta-feira, dia 10. O seu  objecto consiste apenas no arrendamento de 15 espaços comerciais do município, cuja receita mensal total não ultrapassará os dois mil euros.

No dia 16 decorrerá uma outra hasta pública para venda de 24 prédios no âmbito do programa "Reabilite Agora Pague Depois”, com uma base de licitação global de 2,9 milhões de euros. A última venda agendada deverá realizar-se no dia 23 e incide sobre 10 fracções do edifício Confepele, na Rua do Ouro, com uma base de licitação total de 2,7 milhões de euros.

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