Em noite de S. João até S. Pedro foi amigo

A festa popular fez-se de tradições e renovações, que animaram milhares de pessoas pela noite dentro e nem os políticos quiseram faltar.

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Miguel Nogueira / Público
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São Pedro foi amigo do S. João e a chuva não apagou o fogo que assou sardinhas, fez voar balões e acendeu um espectáculo de pirotecnia. Miúdos e graúdos encheram as ruas da Invicta naquela que é, diz-se, a noite mais longa da cidade.

A tradição repetiu-se e renovou-se. Ao fim da tarde, já cheirava a S. João no Porto. Por ruas e ruelas multiplicavam-se os fogareiros para assar a sardinha e o pimento, os petiscos característicos da festa popular.

Sob as decorações são-joaninas a darem cor à cidade, milhares de pessoas foram-se amontoando na baixa cada vez mais barulhenta e animada. Aos muitos comerciantes na rua iam comprando os típicos martelos de S. João e alho-porro, que segundo crença popular afastam o mau-olhado. Mas foram os novos adereços luminosos que mais adesão tiveram por parte dos portuenses, afirmaram os vendedores.

Na zona ribeirinha, os presidentes das câmaras de Gaia e do Porto quiseram assinalar o início da noite de festejos são-joaninos. Rui Moreira e Eduardo Vítor Rodrigues encontraram-se ao centro da Ponte D. Luís, num gesto inédito e simbólico de uma viragem nas relações políticas entre as duas cidades, que não eram as melhores na era Rio e Menezes.

Os autarcas não foram os únicos políticos na festa. António Costa e José Seguro também festejaram a noite dedicada ao santo popular, mas em margens diferentes do rio Douro.

Contudo, o protagonista da festa foi mesmo o espírito são-joanino. “Balões no ar, martelos na mão, vamos cantar, é S. João” - era este o hino que um grupo de jovens fazia ouvir por cima da confusão sonora gerada pela multidão. Uma das jovens, Patrícia do Vale, assegurava que esta era a melhor festa do ano e o desejo que pedia ao lançar o balão era que todos os que com ela festejavam estivessem de novo juntos, no Porto, na mesma altura, em 2015.

Já noite, o céu nublado fazia temer a queda de chuva, mas o que se viu foi a subida de muitos balões, que fizeram o céu parecer estrelado.

À meia-noite foi a vez do tradicional fogo-de-artifício iluminar a cidade, levando milhares de pessoas às margens do rio Douro. Mas também noutras zonas como nas Fontainhas e Sé houve pirotecnia, entre outros espectáculos de música e percussão, que fizeram desta a noite mais animada do Porto.

Com o avançar das horas, os tradicionais bailaricos na baixa deram lugar a uma discoteca a céu aberto. Nos Aliados, os DJs Fernando Alvim e Bob Sinclair animaram os mais jovens.

Os mais resistentes ficaram nas ruas até de madrugada, ou não fosse esta a noite em que o Porto não dorme.

Texto editado por Ana Fernandes

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