Comissão de privatização dos Estaleiros de Viana sem divergências com Empordef

José Manuel Fernandes elogiou perante os deputados o desempenho da holding estatal do sector da Defesa.

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José Manuel Fernandes foi ontem ouvido na comissão de inquérito à subconcessão dos Estaleiros de Viana do Castelo Miguel Manso
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José Manuel Fernandes foi ontem ouvido na comissão de inquérito à subconcessão dos Estaleiros de Viana do Castelo Miguel Manso
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José Manuel Fernandes foi ontem ouvido na comissão de inquérito à subconcessão dos Estaleiros de Viana do Castelo Miguel Manso

A comissão especial que acompanhou o processo de privatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) não teve divergências com a Empordef , a holding da Defesa que dirigia os estaleiros, e com as outras entidades envolvidas, admitiu ontem o seu presidente. Perante os deputados da comissão parlamentar de inquérito à subconcessão dos ENVC, José Manuel Fernandes destacou o bom desempenho da Empordef.

“Nunca houve divergências, quanto muito discussão preventiva de procedimentos entre a comissão de acompanhamento a Empordef e as outras entidades”, precisou. Aliás, destacou o bom desempenho da holding das indústrias de Defesa naquele processo.

“A Empordef deu-nos a impressão de uma grande segurança, profissionalismo e rigor em tudo o que estava fazer, o mesmo aconteceu da parte do BESI [o assessor financeiro], que foi escolhido pela representação internacional de sucursais que detinha”, afirmou. José Manuel Fernandes disse, no entanto, “não saber” qual era o modelo jurídico de contratação da assessoria encarregada do processo de venda.

Mas admitiu que a comissão por si presidida fez “retoques”, nomeadamente ao assinalar a ausência de planos de negócio nas candidaturas à reprivatização dos ENVC.

Sobre as vicissitudes do concurso nada de novo revelou. Nem sobre a rejeição da Volstad Maritime, na primeira fase, pelo atraso de minutos do envio da sua proposta face ao horário estabelecido, nem sobre a eliminação dos russos da RSI Trading, por se ter considerado que as garantias bancárias por eles apresentadas eram insuficientes. O mesmo vale também para a eliminação da proposta dos brasileiros da Rio Nave.

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