Philip Seymour Hoffman morreu de mistura de drogas, segundo resultados de exame

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Vigília em Nova Iorque após a morte de Philip Seymour Hoffman Andrew Burton/AFP

Hoffman foi encontrado no dia 2 de Fevereiro, com uma agulha no braço, no seu apartamento em Manhattan, onde tinha pelo menos 50 envelopes com heroína. A polícia, que investigava a morte, suspeitava-se que a causa tinha sido overdose.

As autoridades anunciaram entretanto que o actor morreu de uma mistura de heroína, cocaína, anfetaminas e benzodiazepinas- estes últimos, medicamentos geralmente receitados para ansiedade e dificuldades em dormir. A morte foi considerada um acidente.

Hoffman, 46 anos, tinha reconhecido em 2006 que antes usara “tudo aquilo em que pudesse pôr as mãos” antes de vencer a dependência de drogas aos 22 anos.

Mas no ano passado, admitiu que tinha procurado tratamento para um problema de heroína após 23 anos sóbrio. No seu apartamento foi também encontrado um medicamento usado para tratar a dependência de heroína.

A polícia tentava descobrir quem tinha vendido a droga a Hoffman, que foi premiado o óscar de melhor actor pelo seu papel em Capote (2005). Chegou a ser detido um músico de 57 anos, mas foi depois libertado, em ligação com a morte de Hoffman – que além dos 50 envelopes de heroína e material para empacotar que tinha no seu apartamento, tinha num outro apartamento mais 250 envelopes de heroína. Duas outras pessoas presas no âmbito deste caso foram libertadas sob fiança.

O músico negou ter vendido a droga encontrada na casa de Hoffman. 

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