Choque frontal faz um morto e cinco feridos em Silves

Colisão entre dois ligeiros obrigou ao corte do IC1 na zona de Tunes durante três horas.

Um choque frontal que envolveu três viaturas no IC1, em Tunes, no concelho de Silves, no Algarve, provocou a morte a uma pessoa e deixou outras cinco feridas, uma das quais com gravidade.

A informação foi avançada ao PÚBLICO pelo oficial do Centro de Comando e Controlo Operacional da GNR, sargento ajudante Marques, que adiantou que o acidente aconteceu às 18h50. Só pelas 22h10 foi restabelecida a circulação no IC1, que liga Lisboa ao Algarve e que esteve cortado nos dois sentidos, na zona de Tunes, durante perto de três horas.

O oficial explicou que, neste momento, não há mais dados sobre as vítimas, quatro das quais apenas registaram ferimentos ligeiros, já que as autoridades policiais ainda estão no local a fazer o levantamento do acidente.

Uma fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro acrescentou que estiveram no local 16 veículos e 43 operacionais, incluindo elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica, da GNR, dos bombeiros e da Cruz Vermelha.

Foi activado um helicóptero da Autoridade Nacional de Protecção Civil, que transportou o ferido grave para o Hospital de Faro.

Eleva-se assim para 15 o número de vítimas mortais em acidentes rodoviários nesta época do Natal, cujo dia ficou marcado pelo acidente envolvendo dois veículos e um cavalo que, na noite de quarta-feira, fez três mortos e cinco feridos graves nos arredores de Évora.

O acidente ocorreu na Estrada Nacional 114 entre Évora e Montemor-o-Novo, na zona de São José da Peramanca, a cerca de três quilómetros de Évora. Um automóvel ligeiro de passageiros embateu num cavalo que atravessou a faixa de rodagem, tendo depois colidido com outro veículo. As vítimas mortais são um casal, com 46 e 52 anos, que seguiam no carro que chocou com o animal, que também morreu. O condutor do segundo veículo, de 83 anos, perdeu igualmente a vida.

A PSP de Évora está a investigar as circunstâncias em que ocorreu o acidente, desconhecendo ainda a identidade do dono do cavalo envolvido. Fontes policiais explicaram à agência Lusa que o animal terá invadido a faixa de rodagem e que, apesar de ter chip, "não é fácil identificar o proprietário".

As três vítimas mortais deste acidente foram as únicas registadas pela PSP entre segunda e quarta-feira. Nesse período ocorreram 475 acidentes — mais 135 do que em 2012 — na área sob jurisdição da PSP. Além de três mortos (mais um do que em 2012), há registo de nove feridos graves (mais três). Desde o início da operação Festas Seguras 2013, que arrancou a 13 de Dezembro, a PSP já registou quatro vítimas mortais, menos uma do que em igual período de 2012, e 1442 acidentes, menos 641 que no mesmo período do ano passado.

A GNR, que tem também em curso uma operação especial de fiscalização nas estradas portuguesas, contabilizou no dia de Natal 185 acidentes, dos quais resultaram um morto, cinco feridos graves e 75 feridos ligeiros. Segundo o sargento Vitalino Gomes, do Comando Geral da GNR, estes números são menos trágicos do que os do ano passado, em que houve mais 37 acidentes, mais um ferido grave e mais 13 feridos ligeiros.

Desde as zero horas de sexta-feira até à meia-noite do dia de Natal, a GNR contabilizou 1383 acidentes, dos quais resultaram dez mortos, 28 feridos graves e 435 feridos ligeiros.
Na comparação com a época de Natal de 2012, e ainda sem considerar os dados desta quinta-feira, a GNR registou menos 132 acidentes, menos dois mortos, menos quatro feridos graves e menos 22 feridos ligeiros.

A operação Natal termina nesta quinta-feira, às 24h. Na próxima terça-feira, às zero horas, começa a operação Ano Novo, que só termina às 24h de 1 de Janeiro.

A PSP apela aos condutores para que liguem as luzes de circulação dos automóveis durante todo o trajecto, mesmo no período diurno, que “usem e abusem dos ‘piscas’” em condições atmosféricas adversas, como visibilidade reduzida e formação de gelo, e diminuam para cerca de 20 km/h a velocidade de circulação junto às áreas habitacionais e comerciais nas cidades.

Nas vias rápidas e auto-estradas, a PSP aconselha os automobilistas a circularem em “velocidades moderadas” e a evitarem os limites máximos de velocidade devido ao estado escorregadio do piso e possibilidade de criação de “lençóis de água”.

 
 

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