Jardins Efémeros desafia artistas e população a pensar Viseu

Centro histórico da cidade recebe a terceira edição do projecto, que tem a arte, o urbanismo e a sociabilização como linhas de força.

Foto
Exposição de José Mouga que esteve patente na edição do ano passado Adriano Miranda

Isto, porque uma das iniciativas propostas convoca criadores a "pensar, sentir e fazer" a cidade. Nada a Fazer? é um dos desafios lançados, um projecto que pretende equacionar, através das artes, o que se pode fazer para promover o retorno a um "centro esvaziado".

O resultado será avaliado através das instalações e performances que vão ocupar lojas devolutas durante os sete dias dos Jardins Efémeros. E esta é a ideia que está subjacente à realização deste evento que acontece no centro histórico. "Toda a programação dos sete dias reflecte um conjunto diversificado de produções. As pessoas estão a ser chamadas a participar, a ocuparem e a debaterem a cidade", frisou Sandra Oliveira, organizadora e produtora do evento.

Segundo Sandra Oliveira, os Jardins Efémeros existem para "devolver ao centro da cidade um conjunto de actividades e práticas artísticas que promovam e alertem todos os agentes para a urgência de se trabalhar em rede, 'com' e 'para' a cidade".

O programa para estes sete dias inclui exposições, oficinas, conferências e cinema. Destaque para os concertos e DJ set's que acontecem todos os dias. Filho da Mãe, Dictaphone, Tiago Pereira, Sensible Soccers, Dirty Coal Train são alguns dos nomes que vão actuar em vários palcos espalhados pelo centro histórico.

Sugerir correcção
Comentar