“Skins” é uma série britânica transmitida pelo canal E4 que acompanha as aventuras de três gerações de jovens que vivem muito rápido. A série, criada por Bryan Elsley e Jamie Brittain, conta com 6 temporadas (duas para cada geração) e vai encerrar com a sétima temporada, a estrear-se esta Primavera num formato diferente.
Hoje em dia, existem séries de adolescentes para todos os gostos. Temos os adolescentes abastados de “Gossip Girl”, as perseguidas de “Pretty Little Liars” e até adolescentes sobrenaturais, como os de “The Vampire Diaries” (uma série que surpreende muitos pela positiva).
Ultrapassada a questão da abundância fica a pergunta: em que é que “Skins” se acaba por diferenciar? “Skins” atreve-se e aborda as temáticas mais polémicas, como o sexo e as drogas, de uma forma quase irracional. Não querendo cair no exagero, uma certa maturidade é esperada dos espectadores de “Skins”.
Contudo, vista com o devido distanciamento, esta é uma série que promete não desapontar. Nomeada para um BAFTA, “Skins” mergulha o espectador num mundo isolado, onde a diversão e a tragédia se unem de uma forma fascinante e quase descomprometida.
As duas primeiras temporadas passam-se à volta de Tony (Nicholas Hoult), do seu grupo de amigos - onde se inclui Cassie (Hannah Murray) - e da sua irmã mais nova, Effy (Kaya Scodelario). A terceira e quarta temporada giram em torno de Effy e dos novos amigos que faz no secundário - onde se inclui Cook (Jack O’Connell). As últimas duas temporadas apresentam-nos uma geração completamente nova.
Na sétima e última temporada, o formato muda. A série vai ser composta por três partes, sobre três personagens das duas primeiras gerações: Effy (“Skins Fire”), Cassie (“Skins Pure”) e Cook (“Skins Rise”). Segundo a página oficial do E4, as estórias individuais vão-se debruçar sobre a transição da adolescência para a vida adulta destas personagens. “A festa acabou e eles estão a começar a sua vida adulta, lutando para encontrar uma direção e um objectivo em tempos que não perdoam”.
