Espanhola cai na linha de metro e é salva no limite

Antes de ser transportada para o hospital, a mulher foi assistida no local por um médico que se encontrava no local.

Uma mulher caiu na linha de uma estação de metro em Madrid, Espanha, depois de ter desmaiado. Foi salva por um polícia minutos antes de o metro passar. O incidente foi visto por milhares de utilizadores das redes sociais.

A história, que tinha tudo para ter um final trágico, acabou bem. E tudo graças à acção rápida de um polícia que, por acaso, estava por perto.

Nesta segunda-feira, ao início da tarde, María Luisa, de 51 anos, esperava pelo metro na estação de Marqués de Vadillo, em Madrid, Espanha. Faltavam dois minutos e comboio estava a 80 metros de distância. Alguns passageiros conversavam, outros começavam a levantar-se e a aproximar-se da linha e, portanto, tudo fazia parte da rotina normal de qualquer estação de metro.

Mas, de repente, Maria Luísa desmaiou e, como estava próxima da borda do cais, acabou por cair na linha, inanimada. Por sorte, um polícia, que nesse dia estava fora de serviço, esperava pelo comboio na mesma plataforma. Alertado pelos gritos dos outros passageiros e pelo som do impacto do corpo da mulher contra os railes, o agente largou os apontamentos que consultava – está a estudar para ser subinspector  – e correu a socorrê-la.

“Estava a olhar para uns apontamentos quando ouvi um golpe seco e o grito de uma senhora. Então, inclinei-me para a linha e vi uma mulher que não se mexia e o metro que chegava”, relatou o agente ao diário espanhol El País. “Não é que faltassem dois minutos, é que só faltavam oitenta metros [para o metro chegar] ”, sublinha o polícia que acabou por se atirar para a linha, correr em direcção à mulher, agarrá-la e retirá-la pelo lado oposto ao que ela havia caído.

O motorista do comboio, ao ver alguém a atravessar a linha a correr, percebeu que algo de errado se passava e conseguiu travar a tempo, sem ter tido de accionar o travão de emergência. De seguida, foi imediatamente avisado o veículo que circulava na linha oposta de maneira a evitar o acidente.

O episódio foi registado pelas câmaras de segurança da estação de metro e, entretanto, divulgado e visto por milhares de utilizadores no Youtube.

“Quando a recolhi, era um peso morto, estava sem consciência e quando a recuperou disse-me apenas que sentia muito calor e que não se lembrava de mais nada”, contou o polícia, horas mais tarde, ao mesmo diário.

Depois de ter sido tirada da linha, María Luisa foi assistida por um médico que se encontrava no local, antes de chegar o Serviço de Assistência Municipal de Urgência e Resgate (SMUR). Foi transportada para um hospital da capital espanhola com uma contusão leve na cabeça. Ao final da tarde, a mulher ainda se encontrava hospitalizada.

“Estou à espera que me façam vários exames. Dói-me muito a cabeça e os tornozelos”, disse a mulher ao El País, acrescentando que não sabia por que havia desmaiado. “Foi de repente, perdi a consciência, mas não sei porquê.”

Segundo fontes do metropolitano de Madrid, citadas pelo El País, “a operação de regaste durou apenas cinco minutos”. Foram cinco minutos de susto e adrenalina e tudo regressou à normalidade.  Depois do incidente, o metro parou na estação, os passageiros entraram e os que seguiam lá dentro nem se aperceberam do que aconteceu.

O flash que não salvou uma vida
Em Dezembro do ano passado, outro passageiro não teve a mesma sorte quando foi empurrado para a linha de uma estação de metro em Nova Iorque, EUA. O momento foi registado por um fotógrafo do jornal New Yok Post,que  acabou por fazer manchete com a fotografia em que se vê o homem, de 58 anos, na borda da plataforma, prestes a morrer atropelado.

O caso deu azo a vários protestos contra a atitude do fotógrafo, Umar Abbasi, por não ter ajudado o homem a subir para a plataforma. Abbasi argumentou que “tudo aconteceu muito rápido”, que faltariam apenas 20 segundos para o metro atingir o homem e que, além disso, tinha medo de também ele ser empurrado para a linha por outra pessoa que viria na sua direcção. Disse que usou o flash da máquina fotográfica para alertar o condutor do metro, mas o resultado foi uma fotografia polémica e uma vítima mortal.

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