Portugal esteve na “vanguarda” do apoio à Palestina – Paulo Portas

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“Foi um prazer receber o presidente Abbas em Lisboa” disse Paulo Portas

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros disse hoje em Muscat que discutiu com membros do Executivo do Sultanato de Omã o processo de paz para o Médio Oriente.

 

“Foi um prazer receber o presidente Abbas em Lisboa” disse Paulo Portas referindo-se à deslocação do presidente da Autoridade Palestiniana a Portugal na sequência do apoio à votação da Palestina como membro observador da Assembleia Geral das Nações Unidas.

“Portugal esteve na vanguarda no âmbito da União europeia nesta questão, por uma solução de paz”, disse Paulo Portas após um encontro com Sayyed bin Mahmoud Al-Said, vice-ministro para o Conselho de Ministros do sultanato em que esteve presente o chefe da diplomacia de Omã.

O ministro dos Negócios Estrangeiros inicia hoje uma viagem a vários pontos do Golfo Pérsico e que se vai prolongar até ao dia 21, com deslocações ao Kuwait, Dubai e Emirados Árabes Unidos.

Uma delegação de 50 empresários portugueses e o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo acompanham a visita de Paulo Portas que “apresentou” às autoridades do sultanato de Omã o que considera “oportunidades” de negócio para os investimentos de Omã em Portugal, assim como as “vantagens” que representam os países do Golfo Pérsico para os empresários portugueses.

“Somos amigos de há cinco séculos. Temos mais de 500 anos de conhecimento mútuo e de referências comuns e de uma mútua amizade”, recordou Paulo Portas durante um encontro entre empresários promovido pela Companhia de Petróleo de Omã em que anunciou a assinatura que vai evitar a dupla tributação entre o sultanato e Portugal tendo-se referido igualmente à política de vistos do Estado português.

“Há uma nova política de vistos que visa o investimento. Portugal oferece acesso ao Espaço Shengen a cidadãos que não são da União Europeia” para investidores que se interessem por “áreas ligadas ao imobiliário, que tenham projectos industriais e que criem emprego em Portugal”.

“Se escolherem Portugal terão no Governo um facilitador”, sublinhou o ministro dos Negócios Estrangeiros que apresentou “onze razões para investir” no mercado português e que passam, nomeadamente pela localização do país, pela relação com os países de língua portuguesa, logística, telecomunicações e segurança.

“Negócios com Portugal são um bom negócio, ambos somos negociantes e navegadores”, concluiu Portas no encontro que reuniu hoje empresários portugueses e investidores do Sultanato de Omã.

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