Harmos 2013: o festival da música clássica

O Conservatório de Amesterdão, a Escola Superior Alemã de Música e Arte Dramática Felix Mendelssohn Bartholdy e a Academia de Música da Noruega estão confirmados

Entre 19 e 23 de Março de 2013 o Harmos Festival vai estar de volta à Casa da Música e a outras cidades do país. Nesta sétima edição, e como habitual, os melhores alunos das principais escolas superiores de música da Europa vão mostrar as suas mais recentes composições.

Rui Couto, gestor do evento, adiantou ao P3 alguns nomes confirmados: o Conservatório de Amesterdão, a Escola Superior Alemã de Música e Arte Dramática Felix Mendelssohn Bartholdy e a Academia de Música da Noruega. A presença portuguesa também não vai faltar com a Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo do Porto (ESMAE), a Escola Superior de Música de Lisboa (ESML).

Para além dos concertos pagos na Casa da Música, o festival também vai ter concertos nas Cidades Harmos. Falamos de Vila do Conde, Arcos de Valdevez, Barcelos, Esposende e Lousada.

Um festival de convívio não de competição

Mais do que contribuir para a “descentralização da oferta cultural” e “atrair novos públicos”, Rui Couto destaca que o Harmos quer continuar a sobressair por ser um evento que “permite que os mais importantes artistas dentro da música erudita europeia estejam em contacto directo com o público e convivam com colegas de outras academias”.

Para além disso, acrescenta que “o Harmos não é um concurso”. Por isso a competitividade fica de lado. O que realmente importa é “a música, os artistas e o público”.

Quanto aos participantes, Rui Couto afirma que as escolas internacionais e nacionais “mostram um grande interesse em fazer parte do festival”, para além de que “ficam sempre com vontade de repetir a experiência”.

A variedade e o nível qualitativo da programação anual do Harmos já lhe valeram uma nomeação nos Prémios Novo Norte de 2011, na categoria “Norte Criativo”. Para Rui Couto esse reconhecimento só reforça que “o festival tem tido um papel importante na educação para a música”, sobretudo, das camadas mais jovens.

Sugerir correcção
Comentar