"Entroikado", "manifestação" ou "desemprego". Quer escolher a palavra do ano?

A Porto Editora volta a desafiar os cibernautas em 2012, depois de, em 2011, a palavra do ano ter sido "austeridade".

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PÚBLICO

A primeira palavra eleita no âmbito da iniciativa da editora foi “esmiuçar", em 2009. Seguiu-se “vuvuzela” (2010) e “austeridade”, que, em 2011, derrotou “esperança”.

Para a edição de 2012, e após uma escolha da equipa de linguistas do Departamento de Dicionários da Porto Editora, foram seleccionadas “bosão”, “entroikado”, “cortes”, “democracia”, “imposto”, “manifestação”, “refundar”, “solidariedade” e “TSU”. “Desemprego” volta a ser uma repetente nesta edição, tendo já estado presente nos dois anos anteriores.

Para a escolha das dez palavras, foram usados critérios como a frequência do uso, a relevância assumida ou mesmo a relação com um tema muito marcante.

Através do site da editora, o cibernauta tem acesso a dez balões, cada um com uma das palavras candidatas, e nos quais se pode ler um pequeno texto, onde esta está contextualizada. Após seleccionar a palavra, chega-se à página de votação. Aqui, além de assinalar a palavra eleita, o votante pode ver o seu significado. Por exemplo, entroikado, uma palavra recente no vocabulário dos portugueses, aparece para designar alguém que está sujeito “às condições de austeridade impostas pela troika”, ou que, de uma forma coloquial, “está numa situação difícil, tramado, lixado”.

A edição de 2011 teve uma participação de quase 13 mil pessoas. Venceu a palavra "austeridade", entre as escolhas "troika", "desemprego", "emigração", "subsídio", "esperança", "charter", "fado", "voluntariado" e "sushi".
 

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