E no final da noite os aplausos ouviram-se mais do que os assobios

O Real Madrid de José Mourinho venceu (2-0) o Atlético de Madrid pela sétima vez consecutiva em jogos da Liga espanhola.

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Mourinho esteve no relvado antes do jogo, mas os adeptos não o assobiaram Pierre-Philippe Marcou/AFP

Era uma noite de tudo-ou-nada para o Real Madrid. A equipa de José Mourinho entrou em campo a saber que o Barcelona goleara (5-1) o Athletic de Bilbau – e estava obrigada a vencer os vizinhos de Madrid, sob pena de se atrasar irremediavelmente em relação aos catalães e ver fugir também o Atlético.

O início do jogo foi de encontro aos desejos de Mourinho: após uma primeira ameaça dos colchoneros (Casillas impediu o golo de Falcao), o Real Madrid chegou à vantagem. Cristiano Ronaldo bateu Courtois na transformação perfeita de um livre directo, fazendo o 13.º golo, esta época, na Liga espanhola – há oito meses que não marcava de livre.

O Atlético – que se treinara perante 21 mil adeptos na manhã deste sábado – optou por entregar a bola ao Real, espreitando o contra-ataque rápido. Mas a estratégia não levou a equipa de Diego Simeone para perto da baliza adversária. A tendência manteve-se na segunda parte, em que foram sempre os merengues a estar mais perto do golo. E confirmou-se aos 66’: Özil recebeu a bola de Cristiano Ronaldo e fez o 2-0, com um remate à meia volta.

O internacional português teve o terceiro golo nos pés em duas ocasiões (75’ e 78’), mas em ambas acertou nos ferros da baliza do Atlético. Mas a vitória não fugiu. Os colchoneros sofreram a segunda derrota na Liga e viram diminuir para cinco os pontos de avanço sobre o Real Madrid.

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