“Estes concertos são reencontros, não o princípio ou o fim de um ciclo. Poderá ser um balanço de tudo que temos feito, nestes dois últimos anos.” Assim o garante, ao P3, Nuno Gonçalves, dos The Gift.

Ao contrário do que aconteceu com a digressão “Primavera/Explode”, os concertos não serão divididos em duas partes. “As sonoridades dos dois últimos álbuns serão combinadas na mesma, mas de uma forma mais criativa”, explica o músico.

Nuno Gonçalves considera os dois últimos anos como “eufóricos”. “O álbum 'Explode' foi um risco, uma vez que rompia muito com a nossa sonoridade. Era um trabalho mais alternativo, mais cru, mais independente. Provocou-nos alguma ansiedade, mas resultou como esperávamos”, afirma o músico.

Depois destes dois concertos, os The Gift viajam até Espanha, onde têm nove espectáculos agendados até ao final do ano. “Felizmente, o público que temos em Espanha quase nos obriga a fazer uma digressão de seis em seis meses”, diz Nuno Gonçalves.

O músico garante que, em 2013, a banda tentará retomar o contacto com o Brasil e os Estados Unidos e que novos álbuns não estão, para já, nos planos.