Ronaldo disse a Florentino Pérez que não se sente “desejado” no Real

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“Estou triste”, disse o avançado, neste domingo Foto: Dani Pozo/AFP

Cristiano Ronaldo reuniu-se no sábado com o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, e terá afirmado, durante o encontro, que não se sente “desejado” no clube. Um dia depois, o avançado português marcou dois golos, mas não festejou.

Agora, a imprensa espanhola especula sobre as afirmações de Ronaldo. O desportivo Marca noticia na edição online o encontro entre o jogador e o presidente do Real, acrescentando que as razões do “mal-estar” não foram, contudo, explicadas. O mesmo jornal escreve que o empresário de Ronaldo, o português Jorge Mendes, foi chamado à reunião, na qual terá dito que o avançado não está confundido com qualquer proposta milionária. Mas, refere o diário, a renovação do contrato está num impasse.

Outras fontes também não identificadas pela Marca apontam para a existência de problemas entre o "número 7" luso e alguns companheiros de equipa. “As suas palavras [de Ronaldo] após a partida foram uma bomba que rebentou na zona mista do Bernabéu”, escreve também aquele desportivo, acrescentando que o jogador cancelou a presença na homenagem a Aurélio Pereira, da formação do Sporting, na manhã desta segunda-feira, em Lisboa. O avançado foi convocado por Paulo Bento para a selecção, que se concentra nesta segunda-feira, em Óbidos.

No domingo, em jogo a contar para a liga espanhola, Ronaldo marcou dois golos, não festejou nenhum e saiu lesionado. O avançado português estava a ser a grande figura do Real Madrid-Granada (3-0), mas uma entrada dura de Borja Gómez, aos 64 minutos, colocou-o fora de campo.

“Estou triste por um assunto profissional e no clube sabem do que estou a falar. É por isso que não celebro os golos. Nada tem que ver com o Iniesta. Não vou falar mais sobre este assunto, agora estou focado em Portugal.” A frase enigmática do avançado foi lançada no final da partida do Real contra o Granada, na capital espanhola. Ronaldo marcou os dois primeiros golos dos campeões espanhóis, aos 26 e 54 minutos, e não esboçou qualquer festejo.

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