Em 1993, Markus e Daniel deram início ao processo. Markus, estudante em Zurique, queria transportar para as aulas os seus desenhos — secos e em segurança — e por isso os irmãos Freitag inventaram um saco, utilizando materiais reciclados. O saco Freitag evoluiu. A evolução chama-se “F60 Joan”.

A base continua a ser uma espécie de sacola de carteiro, prática, resistente, à prova de água e pensada para reutilizar lonas de camiões, câmaras de ar de bicicleta e cintos de segurança.

Quando costurou o primeiro saco, Markus enviou-o por correio para São Francisco e o irmão Daniel entregou-o a um estafeta de bicicletas que o testou. Por estes dias, e quase vinte anos depois, a Freitag apresenta o saco “F60 Joan” — baptizado a pensar em Joan Holloway, personagem da série Mad Men —, uma variante com tiras para encaixar no guiador da bicicleta.

É um dois-em-um, um saco mutável que rapidamente se transforma numa espécie de cestinha de bicicleta.

A colecção “F60 Joan” (cada saco custa 130 euros), que cumpre todos os requisitos de customização da linha Freitag, foi lançada numa altura em que as bicicletas parecem ter tomado conta das grandes cidades e em que os jovens (e não tão jovens) querem que esse meio de transporte seja cada vez mais confortável e prático.

Tem que haver espaço para os livros, para o laptop e até para a lancheira, cada vez mais um amigo inseparável.

Enquanto caminhamos, a “Joan” assemelha-se a um Freitag vulgar, mas transforma-se numa sacola de bicicleta em dois tempos, expandindo-se no caso de querermos transportar volume extra.

Para o vídeo de apresentação, a marca pediu emprestado aos The Bad Plus o tema “Never Stop”, mas esqueceu-se de entregar capacetes a todos os ciclistas que circulam por algumas das principais capitais do mundo.