Não fosse Ami filha de Michael e talvez não estivéssemos todos a olhar para O Campo da Morte à procura de uma digna herdeira do apelido Mann. O que é injusto para Ami, em tempo de estreia na longa-metragem depois de carreira na televisão, e para Michael, que só muito para lá do primeiro filme começou a assinar os clássicos que lhe reconhecemos (Heat, Miami Vice). Por esse ponto de vista, O Campo da Morte é estreia perfeitamente honrosa, policial clássico sobre dois detectives texanos investigando um possível serial killer que deixa as vítimas nos pântanos à saída da cidade, com um excelente sentido de espaço e cor local e um elenco sólido em pleno controlo das personagens. Só que nada disso invalida que o argumento de Donald Ferrarone pareça mais episódio-piloto que não encontrou espaço no pequeno écrã e que o filme nunca encontre o equilíbrio entre a ambição atmosférica de grande écrã e a modéstia corriqueira de pequeno écrã. Ainda assim, dá vontade de ver o que Ami vai fazer a seguir.
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