Terreiro do Paço está novamente em obras, dois anos depois da reabertura

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Foto: Pedro Cunha

Dois anos depois da reabertura do Terreiro do Paço em Lisboa, que esteve fechado para obras de requalificação e reordenação da circulação automóvel, a praça da Baixa lisboeta está novamente a ser alvo de uma intervenção para recuperação da ala nascente.

O Terreiro do Paço foi reaberto a 2 de Maio de 2010, vésperas da visita do Papa Bento XVI a Portugal, depois de ter sido colocado um novo piso e de se acabar com a circulação automóvel nas zonas laterais.

O objectivo era criar uma “praça para utilização das pessoas” e que se enchesse de esplanadas. “Queremos ver esta praça invadida por esplanadas onde as pessoas a possam fruir verdadeiramente e onde o Estado possa também encaixar a devida renda pela utilização do seu património”, apelou na altura o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.

Essas obras custaram cerca de 20 milhões de euros e não tiveram “acréscimo de custos, nem derrapagens”, disse então à Lusa fonte da Sociedade Frente Tejo, anteriormente responsável por intervir na zona ribeirinha da cidade.

Trabalhos devem ficar prontos no final de Junho

Dois anos depois, o Terreiro do Paço volta agora a receber obras, desta vez para reconversão do piso térreo da ala nascente. Os trabalhos são desenvolvidos pela Câmara de Lisboa e pela Associação de Turismo de Lisboa (ATL) e devem terminar em Junho.

A partir daí, “Lisboa contará com novos espaços comerciais, lúdicos e culturais”, entre os quais o Lisboa Story Centre (um centro de interpretação dedicado à história de Lisboa), cinco estabelecimentos de restauração, uma loja de flores e um food court com um espaço para animação e eventos, segundo uma nota do Turismo de Lisboa.

“O Torreão Nascente será reabilitado para passar a ser utilizado como ‘sala de visitas’ do Terreiro do Paço e acolher eventos institucionais e privados”, lê-se na nota.

O grande salão situado no Torreão Nascente – onde funcionou, até 1994, a Bolsa de Lisboa – irá albergar um espaço polivalente, vocacionado para a realização de eventos públicos e privados da mais diversa natureza.

Será ainda desenvolvido um projecto de ocupação do espaço público, com instalação de esplanadas com um total de 1216 lugares, um espaço dedicado à animação de rua e uma banca de florista.

No total, estas obras representam um investimento de dez milhões de euros, dos quais sete milhões de euros são suportados pela ATL e os restantes três milhões pelos concessionários, e inserem-se no Plano Estratégico para o Turismo de Lisboa 2011-2014.

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