Hulk e Rui Patrício estavam na lista de Villas-Boas para o Chelsea

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Villas-Boas não fala sobre o Chelsea, porque tem um acordo de confidencialidade Foto: Phil Noble/Reuters

O avançado brasileiro Hulk (FC Porto) e o guarda-redes português Rui Patrício (Sporting) faziam parte da lista de contratações que André Villas-Boas desejava fazer no Chelsea na próxima temporada.

O jornal britânico “The Guardian” revela nesta quinta-feira os planos de Villas-Boas, que foi entretanto despedido.

O técnico português pretendia fazer uma autêntica revolução no plantel dos londrinos, dispensando vários jogadores, entre eles Frank Lampard, Michael Essien, Didier Drogba, Paulo Ferreira, Salomon Kalou, Florent Malouda e Petr Cech.

A dispensa do guarda-redes checo é o dado mais surpreendente, com Villas-Boas a desejar o regresso do belga Thibaut Courtois, que está emprestado ao Atlético de Madrid. Segundo o “The Guardian”, Rui Patrício estava na lista de possíveis contratações.

Hulk, que já tinha sido publicamente elogiado pelo então treinador do Chelsea, era outro dos desejos de Villas-Boas, que pretendia ainda o uruguaio Edison Cavani (Nápoles) para substituir Drogba.

O jornal inglês diz que Abramovich já tinha iniciado contactos por Hulk e Cavani, sendo possível que um deles ou os dois sejam contratados pelo Chelsea na próxima época, independentemente de quem venha a ser o treinador.

Fernando Torres, por sua vez, deverá continuar no Chelsea. Villas-Boas não queria desistir dele e Abramovich também não quer.

O “Guardian” conta também que Villas-Boas, que está de volta a Portugal, suspeita que vários jogadores se queixaram dele a Abramovich, depois da derrota (3-1 em Nápoles), em que deixou Lampard e Cole no banco.

O técnico português esteve na quarta-feira em Coimbra, a almoçar com responsáveis da Académica, mas não quis falar sobre o tema.

O presidente da Académica revelou que “há um acordo de confidencialidade entre o André [Villas-Boas] e o Chelsea para não revelar um conjunto de elementos”, algo também referido pelo “Guardian”. Segundo José Eduardo Simões, Villas-Boas só contará as histórias que viveu no Chelsea “num livro de memórias”.

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