Vou a Camden Town e comer "paella" em Covent Garden

Londres é a minha cidade favorita. Porque a conheci, porque a visitei várias vezes e porque me dá vontade de voltar. E, claro, porque nunca me senti tão bem como me senti lá

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Em Londres, há que respirar o ar poluído, mas cheio de moda, estilo, tendências e etnias e, claro, de História. Muita História. Há que ir a Camden Town – onde existe um dos mais populares mercados de rua e onde há um óptimo "pub" com música ao vivo chamado Lock 17. E, se te acontecer o que me aconteceu, podes perder-te e encontrar o Stables Market – um mercado subterrâneo que só encontrei na terceira visita. 

 

Do mercado de Portobello ao sábado de manhã (famoso por si só, mas destacado no filme “Notting Hill”) aos museus, que são na sua maior parte de entrada livre; do Big Ben à Torre de Londres, à Chinatown, ou a Covent Garden, onde podes comer "paella" feita, não por um espanhol, mas por um nigeriano, ou até por um indiano, não faltam argumentos para disfrutar da capital inglesa. E não podes sair de lá sem ver um musical no West End! 

 

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A estação de King’s Cross

King's Cross

Tenho 27 anos e trabalho há cinco. Entre estágio curricular, profissional, recibos verdes e pós-graduação, a minha conta bancária nunca foi muito feliz. Tal como a vontade de viajar. Mas com o primeiro ano com um contrato e dinheiro a cair certo todos os meses, fui a Londres. Mas vamos voltar atrás, só um bocadinho: nasci em Caracas, na Venezuela, e como vim para Portugal ainda criança, só recordo coisas boas como o calor e as praias. 

 

Em criança, já em Portugal, fui para fora cá dentro; fui a Madrid, a Toledo, a Mérida. Pouco me recordo, pois o meu cérebro gosta de apagar coisas sem avisar. E, chegando ao presente, fui a Londres. Três vezes em três anos seguidos. Durante cerca de uma semana (em cada visita).

 

E hoje é a minha cidade favorita. Porque a conheci, porque a visitei várias vezes e porque me dá vontade de voltar. E, claro, porque nunca me senti tão bem como me senti lá. A cidade e as pessoas que conheci, que observei, influenciaram-me até hoje, em pequenas atitudes, gestos, formas de vestir.

 

Já agora, antes de saires de Londres, quando fores apanhar o comboio para o aeroporto, em King’s Cross, procura a plataforma 9 ¾ dos livros do Harry Potter.

 

Vou lá voltar, a Londres. E vou trazer mais fotografias.

 

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