Protesto junta professores e alunos da Nova de Lisboa

A greve afectou várias universidades do país, embora com níveis de adesão diferentes

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Alunos aproveitaram para protestar contra o aumento do preço das propinas Enric Vives-Rubio

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) confirmou, no balanço feito por volta das 12h00 de hoje, que a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa se encontra inoperacional. 

Segundo informações recolhidas no local, a instituição apenas não encerrou, devido a dois piquetes de greve que se juntaram à porta. Alunos uniram-se a professores numa demonstração de solidariedade, mas também de protesto, por exemplo, contra o elevado valor das propinas. Por outro lado, o Sindicato dos Professores da Região Centro confirmou o encerramento do pólo da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior.

Ainda no campo das Ciências Sociais, a Fenprof fala numa adesão de 100% à greve da comissão executiva do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e Ordenamento da Universidade de Aveiro. Nesta Universidade, a Direcção-geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) diz que existem 1773 trabalhadores e que, entre eles, 172 aderiram à greve.

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A paralisação afectou o normal funcionamento de várias escolas e universidades Enric Vives-Rubio

A Universidade do Porto informa, por sua vez, que existiu uma adesão de 6,94% à greve, ou seja, entre 3384 colaboradores da instituição (docentes e funcionários), apenas 285 não trabalharam. Todavia, na Faculdade de Ciências da UP, a Fenprof fala numa adesão de 80%.

No caso da Universidade de Coimbra, às 12h, registava-se, entre funcionários, docentes e investigadores, uma adesão de 1,66%, ou seja, 47 trabalhadores da UC. Importa referir que estes dados, fornecidos pela instituição, não compreendem a Faculdade de Letras, cujos dados ainda não tinham sido reunidos.

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