Filipe Vieira apela a uma investigação a Benfica e FC Porto

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Filipe Vieira foi à televisão dar a sua versão dos factos Nuno Ferreira Santos (arquivo)

O presidente do Benfica foi entrevistado na TVI para esclarecer os casos sobre as transferências dos guarda-redes Roberto e Júlio César. Filipe Vieira apelou a uma maior intervenção da Polícia Judiciária (PJ) nos assuntos de futebol e pediu uma investigação às transferências dos últimos dez anos no Benfica e no FC Porto.

“Investigue-se as transferências dos últimos 10 anos nos dois primeiros classificados deste ano [FC Porto e Benfica]. Há coisas que não se podem entender… Sei que criei muitos inimigos, sei que eu não vivo do Benfica, mas há outros que vivem do dinheiro do futebol”, comentou Vieira, mostrando-se satisfeito que a PJ investigue o clube da Luz. “A Polícia Judiciária entrar em minha casa é um alivio”.

“Eu não fujo, estou cá”, afirmou.

Questionado se pretende manter o treinador Jorge Jesus – cujo nome surgiu na imprensa associado aos casos das transferências de Roberto e Júlio César –, Vieira acredita que o técnico é inocente. "Daquilo que eu conheço o Jesus, e já o conheço há muitos anos, era incapaz de se envolver numa coisa dessas".

“Eu próprio fui arguido durante seis anos no caso Mantorras, em lume brando. Por que é que Jesus não há-de continuar no Benfica? Ele tem o direito de se defender”, contou o líder dos “encarnados”, mostrando um documento em que dizia que o prémio de campeão do treinador tinha sido de 573 mil euros – 370 mil euros, com descontos – e pago directamente pelo clube ao técnico.

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