Inundações na África Ocidental e Central já mataram nos últimos meses 400 pessoas

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Na África Ocidental 1,6 milhões de pessoas foram afectadas durante a actual época das chuvas Hudson Apunyo/Reuters

Mais de 1,8 milhões de pessoas têm estado a ser afectadas e cerca de 400 já morreram devido às inundações na África Central e Ocidental, anunciou o gabinete das Nações Unidas que coordena os assuntos humanitários.

O problema principal é na África Ocidental, onde 1,6 milhões de pessoas foram afectadas durante a actual época das chuvas e 307 morreram, principalmente no Benim, onde se teme uma explosão de doenças infeciosas, a começar pela cólera e a malária.

Naquele país há mais de 700 mil pessoas afectadas pelas cheias destes últimos cinco meses, pelo que a ONU está a pensar lançar um apelo a seu favor.

O Programa Alimentar Mundial (PAM), da ONU, prepara-se para levar ajuda alimentar a 385 mil daqueles habitantes, durante um período de dois meses. E em algumas zonas já começou a distribuição de milho, óleo, sal e feijão.

Às crianças também está a ser dada uma dose suplementar de leite e de uma pasta de amendoim rica em proteínas.

Quanto à África Central, que inclui o Chade, a República Democrática do Congo, o Ruanda e o Burundi, entre outros países, já foram afectadas pelas inundações cerca de 230 mil pessoas e morreram 90.

A coincidir com as chuvas intensas que desde Junho têm caído tanto na África Ocidental como Central, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já registou mais de 52 mil casos de cólera, infecção intestinal aguda causada por alimentos ou água contaminados por uma bactéria.

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