Inventor do popular "frisbee", Walter Frederick Morrison, morreu aos 90 anos

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Já foram vendidos mais de 200 milhões de frisbees em todo o mundo Baz Ratner/Reuters

O homem que inventou o frisbee - o disco de plástico que veio revolucionar as horas de lazer passadas ao ar livre, sendo hoje usado como objecto de diversão praticamente no mundo inteiro - morreu terça-feira, aos 90 anos de idade, na sua casa do Utah.

Walter Frederick Morrison, que concebeu e pôs em prática o seu disco aerodinâmico, na década de 1950, viu o seu “brinquedo” ser vendido aos milhões nas últimas décadas.

Phil Kennedy, um especialista na história do frisbee e amigo pessoal de Morrison, esclareceu - citado pela BBC - que Walter Morrison e a sua então noiva, Lu, começaram, certo dia, a brincar com uma base de metal de uma forma de bolos, numa praia da Califórnia.

A partir daí, Morrison estava constantemente a tentar melhorar a aerodinâmica do disco e, depois de ter servido o seu país na Segunda Guerra Mundial, começou a fabricar o “prato” em plástico, a partir de 1948.

Morrison apelidou o brinquedo de Pluto Platter e começou a vendê-lo em feiras locais. A aerodinâmica do disco permitia-lhe percorrer grandes distâncias, valendo-se apenas da sua rotação.

Em 1957, Morrison vendeu os direitos do seu “brinquedo” à empresa californiana Wham-O, que percebeu que os jovens lhe chamavam frisbie, o nome de uma pastelaria local que fabricava tartes, a Frisbie Pie Company. A empresa adoptou o som, mas mudou as letras da palavra para frisbee, para evitar complicações legais, e assim nasceu o popular “brinquedo” para pessoas de todas as idades.

No site oficial da Wham-O, que continua a comercializar os frisbees, pode ler-se uma homenagem a Walter Frederick Morrison, que era conhecido por Fred. “Enquanto os discos frisbee continuarem a voar por aí, trazendo sorrisos às pessoas, o espírito do Fred perdura. Bons voos, Fred”, pode ler-se na página.

O filho de Walter Frederick Morrison, Walt, confirmou à Associated Press que o seu pai, para além de muito idoso, sofria de cancro. “Ele era um bom homem. Ajudou muita gente. Era um homem de negócios. Estava sempre à procura de coisas para fazer”, acrescentou.

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