Carlos Carreiras reeleito para a distrital de Lisboa do PSD

Foto
O actual vice-presidente da Câmara de Cascais venceu em 21 das 25 secções de voto da distrital Daniel Rocha (arquivo)

Carlos Carreiras, actual vice-presidente da Câmara de Cascais, que encabeçava a lista A, venceu em 21 das 25 secções de voto da distrital. Apesar de a distrital ter 21 mil eleitores, apenas 8360 estavam habilitados para votar por terem as quotas em dia. E só 3635 acabaram por comparecer nas urnas espalhadas pelas 25 secções da distrital.

Na última semana as acusações subiram de tom entre os dois candidatos, com Bacelar Gouveia a dizer que a estrutura vive em “clima de quase guerra civil”, se transformou numa “irrelevância política”, falando ainda em “práticas pouco sãs de votos combinados e de sindicatos de voto”.

Carlos Carreiras afirmou que durante alguns anos a distrital esteve sujeita a “más práticas”, ou seja, situações em que se valorizaram os militantes pelo apoio que tenham no seio do partido em vez do seu mérito individual, e casos de secções “que limitavam a entrada de militantes” ou então outras que “exageravam na angariação de militantes e votos”. Agora haverá “quatro ou cinco pessoas” que ainda tentam fazer prevalecer tais atitudes, “por sinal apoiantes do candidato Bacelar Gouveia”, acusou então o presidente-candidato.

Ambos apresentaram listas de apoiantes recheadas de nomes conhecidos do partido, tendo Carlos Carreiras como mandatário o antigo deputado Duarte Lima, e como presidente da comissão de honra António Capucho. Já Bacelar Gouveia escolheu para mandatário o antigo ministro de Durão Barroso, Pedro Lynce.

Sugerir correcção
Comentar