Taking Woodstock

É capaz de não ser má ideia partirpara "Taking Woodstock" sem asexpectativas que o nome do seuautor possa trazer - afinal, otaiwanês Ang Lee éum dos cineastasmais interessantes do cinema dosúltimos 20 anos e "TakingWoodstock" acaba por ter mais a vercom o seu cinema do que parece àprimeira vista. Esta adaptação damemória de Elliot Tiber, artistafalhado que acabou por serinstrumental na realização dofestival de Woodstock, é um filmegeneroso e espontâneo sobre aviagem de descoberta interior de um"outsider" que procuracompreender o seu lugar no mundo.

Só que essa viagem é contada emtom de comédia picaresca que seperde excessivamente nospormenores banais do folclorehippie da "lenda" e não conseguenunca desenvolver personagenspara lá do "boneco" mais ou menosarquetípico - e chega a ser criminosodesperdiçar actores como ImeldaStaunton, Eugene Levy ou EmileHirsch em papéis que têm quase aespessura de "cameos". Dá asensação que Lee não passa de umvisitante meio desinteressado queprefere ficar-se pelo percursoturístico.

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