Second Life

Seria um filme profundamentenovo-rico - a presença de figuraspúblicas como Fátima Lopes, LuísFigo ou José Carlos Malato e aencenação de audiovisual de luxopensado para televisão bastaria parao sinalizar - se pudéssemos dizer de"Second Life" que é um filme. Masnão podemos, porque para ser umfilme - ou seja, uma narrativa comprincípio, meio e fim - era precisoque "Second Life" tivesse umahistória, coisa que desgraçadamentenão tem; tentar resumir o que sepassa nesta hora e meia é impossívelpelo simples facto de que não sepassa nada, desperdiçando a únicaboa ideia que tem a dois minutos dofim sem sequer a desenvolver. O quesobra é um confrangedor exercíciode megalomania do produtorAlexandre Cebrian Valente(verdadeiro autor de um filme quecredita dois realizadores, um"consultor" de realização e meiadúziade "consultores deargumento"), e que se parece teresquecido de que um filme nãopode ser apenas um embrulhovistoso à volta do vazioabsoluto.

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