À terceira edição do prémio, Fernando Lemos, nascido em Lisboa em 1926 e actualmente a residir em São Paulo, no Brasil, foi escolhido por um júri presidido pelo crítico e historiador José-Augusto França e constituído por Marques dos Santos (Banif), Rocha Moreira (Banif), Guilherme d’Oliveira Martins (Centro Nacional de Cultura), Rui Mário Gonçalves (crítico) e Sílvia Chico (Associação Internacional dos Críticos de Arte). O mesmo júri escolheu ainda como Prémio Revelação (15 mil euros) Nádia Duvall, da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha.

Em relação à pintura de Fernando Lemos, o júri escreve: sendo “inicialmente formalista, geometrizou-se na série Signos Desmemoriados, e reencontrou, recentemente, certas expressividades do seu início, em composições mais complexas, onde figuras puras e jogos cromáticos ornamentalistas manifestam a fusão do sentido de humor com o do maravilhoso”.

Na entrega do prémio, na quinta-feira, na Sociedade Nacional de Belas-Artes (18h30), inaugura-se uma exposição que passará por várias facetas da obra do artista: a pintura e a fotografia, mas também o desenho.