Presidente da Arménia declara estado de emergência

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A emergência foi declarada até 20 de Março, como forma de “prevenir a uma ameaça à ordem constitucional Reuters

Onze dias depois do início dos protestos contra a eleição presidencial, o Presidente da Arménia, Robert Kocharyan declarou esta noite estado de emergência em Erevan, capital do país, após a oposição falar em irregularidades no processo eleitoral. O país tem registado vários confrontos violentos entre manifestantes da oposição e a polícia.

Fontes governamentais confirmaram que o presidente assinou um documento onde declarou o estado de emergência até 20 de Março, como forma de “prevenir a uma ameaça à ordem constitucional”.

Alguns dirigentes da oposição arménia apelaram já à calma, depois de vários manifestantes terem começado a atirar cocktails molotov e pedras aos polícias.

Durante a tarde de hoje a polícia foi obrigada usar gás lacrimogéneo para dispersar um motim de cinco mil pessoas em Yerevan, contra a eleição de um aliado de Kocharyan como presidente, pelo que gritavam “Levon”, nome do líder da oposição. Em todo o país registaram-se mais de dez manifestações. Uma das pessoas que participou no protesto acusou a polícia de estar a “atirar contra os manifestantes” e garantiu que “o povo está unido” nesta causa.

As forças policiais estiveram especialmente atentas às zonas mais “políticas” como as instituições do Estado e as embaixadas.Ter-Petrossian, colocado sob residência vigiada hoje de manhã, contesta a sua derrota nas eleições presidenciais de 19 de Fevereiro contra Serge Sarkissian, o candidato do poder, que a oposição acusa de fraudes.

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