Chade: Dois outros portugueses que estavam no país devem regressar hoje a Portugal

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O Presidente do Chade, Idriss Deby, resiste aos avanços dos rebeldes Reuters (arquivo)

Dois outros portugueses estavam a trabalhar no Chade e já foram transportados para Paris, à semelhança dos três cidadãos nacionais retirados daquele país na última madrugada, disse hoje fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades.

"Ontem à noite (domingo), o gabinete do secretário de Estado das Comunidades foi contactado por familiares e veio a saber que havia mais dois portugueses no Chade", acrescentou a mesma fonte.

"Os portugueses são funcionários da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal e um deles terá ido para o Chade na passada quinta-feira, apesar dos avisos constantes para que ninguém se deslocasse para aquele país", acrescentou a fonte do gabinete do secretário de Estado António Braga.

"Quer esses dois portugueses quer todos os restantes de que havia conhecimento já chegaram a Paris e regressam hoje a Portugal", com excepção da porta-voz da organização humanitária espanhola Intermón Oxfam, Ana Damásio, que vai para Barcelona.

Fonte da OGMA afirmou que "oficialmente não há trabalhadores da OGMA, neste momento, no Chade", mas não soube indicar se aquela empresa tinha funcionários naquele país até domingo.

Combates entre rebeldes e forças governamentais chadianas já levaram à fuga de milhares de habitantes da capital do Chade, N'Djamena, para os Camarões.

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