ACP: radares em Lisboa “foram colocados arbitrariamente e sem critério”

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A ACP diz que as localizações e certos limites têm de ser corrigidos Fernando Veludo/PÚBLICO

O presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP) diz não estar "surpreendido" pelas 4090 infracções registadas num dia pelos 21 radares em Lisboa, que diz estarem "colocados arbitrariamente e sem critério".

"Quem colocou os radares, nomeadamente a ex-vereadora Marina Ferreira [actual presidente da Comissão Administrativa que gere a Câmara de Lisboa], não quis ouvir as entidades competentes sobre a sua localização e velocidade limite, por isso não me espantam estes números", afirmou Carlos Barbosa.

"Nós, ACP, estamos completamente de acordo com a colocação dos radares e sobre a sua utilidade, mas estamos contra a sua localização e achamos certos limites desadequados".

Segundo Carlos Barbosa, a ex-vereadora Marina Ferreira, responsável pelo pelouro da Mobilidade no anterior mandato, "foi avisada dos erros que estava a cometer e, em vez de recorrer às entidades competentes como a Direcção Geral de Viação (DGV), a Prevenção Rodoviária, a PSP e o ACP, optou por colocar os radares por auto-recriação, arbitrariamente e sem nenhum critério".

Na opinião do presidente do ACP, as localizações e certos limites têm de ser "corrigidos", com risco de se causar um "grande engarrafamento na cidade de Lisboa".

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