A mais recente adaptação de um "best-seller" do romancista de aeroporto Jean-Christophe Grangé ("Os Crimes dos Rios de Púrpura", "Os Anjos do Apocalipse"), "O Concílio de Pedra" põe a belíssima Monica Bellucci como mãe adoptiva de um menino asiático descendente de uma tribo mongol com poderes sobrenaturais no centro do que parece ser uma qualquer conspiração mística à volta da criança.

Enquanto se exploram as raias da paranóia que rodeia La Bellucci, Guillaume Nicloux prova algum "savoir-faire" na construção de atmosferas inquietantes; assim que se assume a vocação de pastiche barato de "A Semente do Diabo", o filme cai a pique e não se recompõe (é difícil acreditarmos em CatherineDeneuve a transformar-se num urso, por muito que gostemos de Deneuve e de ursos). É verdade que "OConcílio de Pedra" não é pior, nem está pior feito, que os equivalentes americanos - mas isso não serve de grande consolação.