Homem-Aranha 3

Podia estar aqui o mais interessante dos três filmes do Homem-Aranha, com o super-herói relutante a "soltar" o seu lado negro em pleno momento de "crise conjugal" com a sua namorada de sempre - não está porque Sam Raimi carrega em excesso nas sequências de acção mecânicas e minimiza o que era realmente interessante: o que acontece quando o super-herói começa a acreditar na sua própria publicidade, sobretudo quando se teve durante tanto tempo relutância em aceitar a responsabilidade dos seus poderes?

É um passo em falso que perde o equilíbrio entre acomponente de efeitos especiais e a componente dramática que ganhava (sobretudo) o segundo filme; este terceiro quer ter tudo ao mesmo tempo e acaba por não ter nada. Uma oportunidade perdida.

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