Museu do Chiado assinala 150 anos do nascimento de Columbano Bordalo Pinheiro

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"O Grupo de Leão", de 1885 DR

O Museu do Chiado, em Lisboa, assinala, a partir do dia 1 de Fevereiro, os 150 anos do nascimento de Columbano Bordalo Pinheiro com uma exposição de 70 obras do pintor realista português, nascido em 1857.

A exposição apresenta até ao início de Maio 68 obras, entre pintura e desenho, a maioria pertencente ao acervo do museu.

Entre elas contam-se vários retratos de personalidades como D. Carlos I (1892), Teixeira de Pascoais (1927), Antero de Quental (1889), Viana da Mota (1928) ou Raul Brandão, num retrato com a mulher, datado de 1928.

A par da faceta de retratista, o Museu do Chiado tem ainda no seu acervo obras de Columbano como estudos de luz e sombra, paisagens e cenas de costumes.

"Concerto de Amadores", que o pintor apresentou em 1882 no Salão de Paris, quando viveu na capital francesa com uma bolsa de estudo, é um dos célebres quadros de Columbano que estará em exposição.

Na mostra será ainda revelado o retrato "O Grupo de Leão" (1885), colectivo de pintores naturalistas do qual Columbano Bordalo Pinheiro fez parte.

Com 14 figuras em redor de uma mesa, a pintura retrata, por exemplo, José Malhoa, Alberto de Oliveira, Silva Porto, João Vaz e o irmão Rafael Bordalo Pinheiro.

Columbano Bordalo Pinheiro, que faleceu em 1929 com 71 anos, ainda leccionou na Escola de Belas-Artes e dirigiu o Museu Nacional de Arte Contemporânea. É autor ainda dos painéis dos Passos Perdidos, na Assembleia da República, assim como as pinturas de recepção do Palácio de Belém e o tecto do Teatro Nacional D. Maria II.

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