O Génio do Mal

"Remake" fidelíssima do filme de 1976 de Richard Donner sobre um embaixador americano que descobre que o seu filho adoptivo é o Anticristo, limitando-se a trazer a história para os nossos dias e a substituir Gregory Peck e Lee Remick por Liev Schreiber e Julia Stiles.

Dirigida pelo funcionário irlandês John Moore, é uma série B profissional, eficiente e anónima que cumpre os desígnios a que se propõe, mas incapaz de se distanciar do original o suficiente para justificar a sua existência. Não deixa de haver a boa ideia de pôr Mia Farrow a fazer de ama diabólica (por contraste com o seu papel lendário em "A Semente do Diabo" de Polanski), mas fica a sensação de se ter querido mexer ao mínimo no original - o que é sempre um mau princípio para uma "remake".

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