Fundadora do movimento feminista Betty Friedan morreu aos 85 anos

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Em 1966, Betty Friedan fundou a Organização nacional das mulheres AP

Betty Friedan, considerada a fundadora do movimento feminista moderno nos Estados Unidos, morreu ontem aos 85 anos em Washington, vítima de uma crise cardíaca.

O livro de Betty Friedan “The Feminine Mystique”, de 1963, marcou o lançamento de um movimento que visava reavaliar o papel das mulheres na sociedade norte-americana.

Na obra, Friedan referiu-se ao “problema que não tem nome”, para denunciar a mulher submissa às tarefas domésticas, prisioneira num papel de esposa e mãe.

Em 1966, Betty Friedan fundou a Organização nacional das mulheres e teve um papel crucial para a adopção da lei sobre igualdade dos sexos.

“O movimento lançado por Friedan continua a crescer e hoje atingiu uma importância com a qual Friedan nunca sonhou”, declarou em comunicado Eleanor Smeal, presidente da Fundação de maioria feminista e antiga presidente da Organização nacional das mulheres.

Quarenta anos depois, “The Feminine Mystique” continua a ser estudado nas universidades norte-americanas e já vendeu mais de três milhões de exemplares.

“Dediquei a minha vida a abrir vias para aquelas que vierem depois de mim”, disse numa entrevista à estação PBS, alguns anos antes da sua morte.

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