Centro Português de Serigrafia considerada a melhor galeria na Estampa

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O Centro Português de Serigrafia, em Lisboa, foi distinguido pela Associação Madrilena de Críticos de Arte como a melhor galeria da Estampa - Feira Europeia de Obra Gráfica que decorreu até domingo passado em Madrid.

Para o Centro Português de Serigrafia (CPS), que há 13 anos marca presença na Estampa, a distinção mostra que se cumpriram os objectivos do seu director, João Prates.

Em comunicado, o CPS assinala ainda que o prémio da Associação Madrilena de Críticos de Arte chama a atenção para o trabalho que o Centro Português de Serigrafia tem realizado "na área da serigrafia, da gravura, do múltiplo de escultura, do livro de artista e da fotografia".

Representando a arte portuguesa contemporânea neste certame estiveram Carlos Calvet (com fotografias), Cruzeiro Seixas e Nadir Afonso, a que se juntaram David de Almeida, Luís Darocha, Manuel Gantes, Eurico Gonçalves, Humberto Marçal, Marta Gaspar, Maria del Mar, Joana Rosa e Saskia Moro (galardoada na Estampa 2004 e Prémio Pinto Coelho em 2005).

Nas edições de livros de arte, destacou-se o álbum "Vogal Viva", de serigrafias, desenhos e poemas de António Ramos Rosa, e o livro "Drama", de Mário Cesariny.

O CPS apresentou ainda trabalhos dos espanhóis Alcántara, Eva Armisén, Hilário Bravo, Rafael Canogar, José Manuel Ciria, Luis Feito e Esther Pizarro e dos artistas Branislav Mihajlovic (sérvio) e Suzanne Anker (americana).

O Centro Português de Serigrafia assinala ainda que a Fundação Actilibre - que organiza a Estampa - adquiriu um conjunto de oito imagens a preto e branco de Carlos Calvet, que constitui a primeira edição do CPS na área da fotografia.

O Centro Português de Serigrafia foi fundado em 1985, com a edição de uma serigrafia de Cargaleiro, e acolheu grandes nomes do século XX como Júlio Pomar, Hogan, Cruzeiro Seixas ou José de Guimarães.

Do neo-realismo e surrealismo à Arte Pop, à Nova Figuração e às linhas da abstracção contemporânea, o CPS possui uma colecção de cerca de 1000 obras, continuando a organizar exposições nas suas instalações em Lisboa e em colaboração com entidades estrangeiras.

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