Mais de 53 mil mortos no sismo que abalou o Paquistão

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Mais de 3,3 milhões de pessoas ficaram sem casa devido ao sismo Rahat Dar/EPA

Pelo menos 40 mil pessoas morreram na região da Caxemira paquistanesa, elevando-se, assim, para mais de 53 mil o número de vítimas mortais do sismo que há uma semana devastou o Paquistão.

De acordo com o chefe do governo regional da Caxemira paquistanesa, Sikandar Hayat Khan, este balanço poderá ainda aumentar nos próximos dias, sendo que pelo menos 40 mil pessoas perderam a vida na região. “Existem cidades onde não foram retirados escombros e o balanço poderá aumentar até 70 mil ou mesmo 80 mil mortos. É a pior tragédia da nossa história”, admitiu o responsável.

O sismo ocorrido no passado dia 8 atingiu também a Caximira indiana, onde cerca de 1330 pessoas morreram, segundo dados provisórios da polícia indiana.

Sikandar Hayat Khan indicou que os corpos das últimas vítimas registadas foram encontrados perto da linha de controlo, a linha de cessar-fogo que estabelece a fronteira entre a Índia e o Paquistão na região de Caxemira. “Em certas zonas ao longo da linha de controlo e zonas onde há neve existem escombros por retirar. Os helicópteros ainda não chegaram a estas zonas”, acrescenta o responsável.

“Não temos capacidade para retirar os escombros, mas o Exército fez o seu máximo. Selecionou as zonas, reuniu os socorros e ajudou as pessoas afectadas” pelo tremor de terra, sublinhou o chefe do governo regional da Caxemira paquistanesa.

As equipas de socorro já alertaram contra o risco de milhares de sinistrados morrerem nos próximos dias se não tiverem acesso a qualquer ajuda imediata, nomeadamente ao nível de tendas de abrigo quando se aproxima o Inverno.

O tremor de terra, que abalou várias regiões do Norte do Paquistão e na Caxemira, atingiu 7,6 na escala de Richter. Mais de 3,3 milhões de pessoas ficaram sem casa. Este sismo já foi classificado como a pior catástrofe do país.

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