O formato e os "clichés" da comédia romântica estão lá, e o que "Uma Boa Companhia" faz é uma espécie de "slalom" para evitar esses obstáculos. E assim "Uma Boa Companhia" é singular quando em vez do "boy meets girl" (Topher Grace e Scarlett Johansson) é a história entre Topher Grace e Dennis Quaid. Que é uma história de desafio, sedução, ressentimento, ambição e derrota profissional, mas fundamentalmente filma um laço de filiação que irrompe no meio disso entre dois homens - convém dizer que a situação inicial põe o jovem Grace a substituir o maduro Quaid numa empresa (Scarlett é a filha deste); começam, portanto, como rivais. É verdade que várias vezes o filme vai de encontro aos obstáculos, ou então parece arrepender-se dos golpes de rins que deu. Mas vale a pena. E não é verdade que há qualquer coisa de tremendamente letal, uma energia que uma vez libertada se torna incontrolável, no amável Topher Grace? Estamos perante o actor-revelação do cinema americano. <p/>
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