Há aqui uma angústia familiar a la "Donnie Darko" - embora sem o onirismo do filme, tornado objecto de culto, de Richard Kelly. Mas nem é por ser reconhecível dentro de um quase-género - o dos filmes sobre famílias que implodem por causa de uma morte no seu círculo - que "Heróis Imaginários" não se cumpre verdadeiramente. É, sobretudo, por perder um ponto de vista totalizante, por se perder entre aquilo que aflige estes pais e estes filhos. Do lado da "angústia juvenil" é mais difícil evitar os "clichés" e o filme de Dan Harris não evita quase nenhum; é mais distinto quando se centra nos pais (Sigourney Weaver e Jeff Daniels). Apesar de algumas "deixas", que resultam demasiado "escritas" (pensamos sobretudo na per-sonagem de Sigourney), era por aí que deveria ter ficado mais tempo. <p/>
Gerir notificações
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Gerir notificações
Receba notificações quando publicamos um texto deste autor ou sobre os temas deste artigo.
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Notificações bloqueadas
Para permitir notificações, siga as instruções: