Depois de fazer o espectador pensar que está a entrar para um sítio onde poucos estiveram, e de que poucos regressaram para contar - o "bunker" de Hitler -, "A Queda" não tem argumento(s) para mais do que esse jogo com o "voyeurismo". Por isso é que sempre que sai do espaço fechado estatela-se (é um rascunho de filme de guerra, com evidentes problemas de produção, figuras de cartão...enfim, maleitas de que um telefilme qualquer sofre). É para dentro do "bunker" que vai o nosso interesse. Mas depois de visto o filme, e mesmo que se façam elogios à interpretação de Bruno Ganz, cresce a sensação de logro - mostrar o "lado humano" de Hitler e ser "neutral", sem ponto de vista, como "A Queda" são duas coisas diferentes; é desse vazio criado que cresce o incómodo.
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