O Urso de Ouro de Berlim, no ano passado, foi obviamente um entusiasmo despropositado do júri. E uma vénia desnecessária à cinematografia do país que organiza o festival. Em "A Noiva Turca" colidem Turquia e Alemanha, e podia dizer-se que pelo menos o filme quer dar a ver (a sentir) esse choque cultural que está no dia a dia de uma cidade, Berlim, e que é a condição, digamos, contemporânea. É verdade, mas "A Noiva Turca" gosta mais do espalhafato do choque - e do choque sensual entre as personagens - do que de outra coisa. E até se pode dizer que por aí, com muito espalhafato - e sem grande sofisticação (pelo menos, não mais daquilo que é necessário a um produto de rotina televisiva) - até reforça estereótipos.
Gerir notificações
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Gerir notificações
Receba notificações quando publicamos um texto deste autor ou sobre os temas deste artigo.
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Notificações bloqueadas
Para permitir notificações, siga as instruções: