Célebre quer no cinema quer na vida pessoal, aqui particularmente pelo seu activismo político contra a Guerra do Vietname nos anos 70, Jane Fonda considerou esta semana numa entrevista que a sua visita ao Vietname em 1972 foi "uma traição" aos militares norte-americanos.

Na altura, a actriz visitou uma base inimiga vietnamita de artilharia aérea, perto de Hanoi, e deixou-se fotografar com uma arma nas mãos, uma foto que se tornou célebre e que dividiu os norte-americanos, consagrando-lhe o epíteto de "Hanoi Jane".

"A imagem de Jane Fonda, a "Barbarella", a filha de Henry Fonda, sentada numa bateria inimiga foi uma traição; a maior falha de julgamento que consigo imaginar", disse Fonda, numa entrevista ao programa "60 Minutes", a transmitir em breve (em Portugal o programa é transmitido pela SIC).

Fonda, no entanto, fez questão de frisar que não se arrepende de quaisquer outros gestos da sua contestação à Guerra do Vietname.