"Exílios" quer ser uma ode panteísta, sensualista aos que querem virar as costas à mundialização. Dois jovens abandonam Paris, onde as pessoas não são nada simpáticas, em direcção à terra dos antepassados, a Argélia, onde toda a gente é simpático. Pelo caminho comem cous cous, dançam até ao transe (fl amenco, não só tecno), tratam da higiene e do resto ao ar livre e... Pelos vistos, encontram-se, mas o filme de Tony Gatlif está perdido desde o início. Falamos, claro, de relevância cinematográfica, porque no último Festival de Cannes o júri que deu a Palma de Ouro a "Fahrenheit 9/11" estendeu os seus brios de militância a "Exílios" dando o Prémio de Realização a Gatlif. Que ficou tão surpreendido (pareceu quase chocado...) quanto cada um de nós pode depois de ver o filme. <p/>
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