Os nomes e números do jogo


FC Porto: Vítor Baía (Nuno, 104), Seitaridis, Jorge Costa, Pedro Emanuel, Ricardo Costa, Costinha, Maniche, Diego, Derlei (Carlos Alberto, 69), Luís Fabiano (Quaresma, 79) e McCarthy. (Suplentes: Nuno, Pepe, Bosingwa, Hélder Peixoto, César Peixoto, Carlos Alberto e Quaresma).



Once Caldas: Juan Carlos Henao, Rojas, Vanegas, Cambindo (Edgar Catano, 46), Garcia, John Viafara, Velasquez, Elkin Soto (Alcazar, 97), Jonathan Fabbro, Antonio De Nigris e Arango (Jefrey Diaz, 61). (Suplentes: Gonzalez, Edgar Catano, Jiménez, Araujo, Alcazar, Jefrey Diaz e Moreno).

Árbitro: Jorge Larrionda, Uruguai.

Acção disciplinar: cartão amarelo para Arango (33), Diego (51 e 120+), Fabbro (60), Jorge Costa (79), Seitaridis (85) e De Nigris (117). Cartão vermelho por acumulação para Diego, após a transformação da grande penalidade (120+).

Assistência: cerca de 70 mil espectadores.




FC Porto vence a Taça Intercontinental

Foto
Ricardo Costa e Fabbro num momento do jogo Koji Sasahara/AP

O FC Porto conquistou a última Taça Intercontinental de futebol, dando assim ao continente europeu a vitória absoluta na história do troféu, que será substituído por uma liga mundial de clubes. A taça foi disputada até aos "penalties" e Pedro Emanuel marcou o oitavo e necessário golo para a consagração dos "dragões". O jogo foi marcado pelo domínio dos portistas, que superaram largamente os colombianos na busca de oportunidades de golo.

Depois de um jogo aguerrido em que o FC Porto teve presença constante na área do Once e em que os remates dos portugueses encontraram a trave por várias vezes, o jogo passou a prolongamento sem golos a registar.

Vítor Baía foi substituído aos 14 minutos do primeiro tempo do prolongamento, depois de ter sofrido uma aparente quebra de tensão, que o levou a sair em maca do campo de Yokohama, sem no entanto perder os sentidos. Baía foi substituído na baliza portista por Nuno, que enfrentou a marcação de grandes penalidades quase três horas depois do início da partida. Nenhum golo chegou a entrar nas balizas durante o tempo regulamentar e tempo extra.

O primeiro jogador a ser chamado à linha foi do Once Caldas, que marcou. O portista Diego marcou de seguida e, após uma breve troca de palavras com o guarda-redes da Colômbia, foi expulso pelo árbitro. Seguiu-se Carlos Alberto, que também concretizou a grande penalidade, o que Quaresma, o terceiro portista a ser chamado a marcar, também conseguiu. Maniche, contudo, falhou o quarto disparo à baliza defendida pelo número 1 do Once Caldas. O argentino Fabbro foi o quinto jogador do Once a enfrentar Nuno Espírito Santo e falhou também.

Benny McCarthy foi chamado a decidir os penalties, tendo de marcar para que o FC Porto se mantivesse em jogo, o que conseguiu. Com 4-4 no marcador, mais um jogador do Once Caldas foi certeiro no remate e bateu Nuno. Costinha ficou encarregue do pontapé seguinte, que entrou directamente na baliza do guarda-redes da equipa sul-americana, repondo a igualdade, nos 5-5. Diaz marcou o sexto para o Once e Jorge Costa o sexto para o FC Porto. Catano, do Caldas, marcou o sétimo, e Ricardo Costa fez o mesmo em prol dos "dragões".

Garcia, do Once Caldas, falhou a oitava oportunidade de disparar contra Nuno, e a pressão ficou sobre Pedro Emanuel. Pedro Emanuel marcou o "penalty" decisivo e deu a vitória da Taça ao FC Porto, por 8-7.

O prémio do jogo é de três milhões de euros e é o culminar de um ano feliz para a equipa do Porto, que festejou na época passada o título de campeão português e campeão europeu. Esta Taça Intercontinental chega às mãos dos "dragões" 17 anos depois da primeira, ganha contra o Peñarol sob a neve e com destaque para a prestação de Ravat Madjer.

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