O filme de Claude Miller consegue a proeza de corresponder inteiramente ao cliché de um certo cinema francês. Caução cultural ("A Gaivota", de Tchékhov) na base; o turbilhão (a palavra é importante...) da vida na camada de cima a abanar uma série de personagens - mais ou menos sábias, mais ou menos cínicas e a transformarem a consciência da sua decadência em máximas palavrosas; uma ninfeta (Ludivine Sagnier) incapaz de formar conceitos, mas com a força da sua sensualidade; e "magia do cinema" (uma referência mais ou menos explícita ao filme "A Noite Americana", de François Truffaut) que irrompe irremediavelmente pomposa. Tudo tem o ar muito "nova vaga", mas é completamente "cinéma de papa".
Gerir notificações
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Gerir notificações
Receba notificações quando publicamos um texto deste autor ou sobre os temas deste artigo.
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Notificações bloqueadas
Para permitir notificações, siga as instruções: