A hipótese de arriscar um filme como puro desvario pop, feito já não com cenas ou narrativa, mas com aquilo que habitualmente fica de fora ou é apenas de elemento de ligação - no fundo, fazer um filme como um conjunto de separadores e piscadelas de olho ao espectador e aguentar a pura suspensão - era sugestiva no primeiro "Charlie's Angels". Mas acabou aí, e não se repete em "Charlie's Angels: Potência Máxima". Que, como o título indica, vem armado com artilharia para repetir a fórmula. Assim, Cameron Diaz abana o rabo porque abanava o traseiro no filme anterior, dança porque dançava no filme anterior, e etc., e por isso estatela-se no chão em vez de voar. É um caso nítido de "overdose", que deixa o espectador "KO". E nem as citações cinéfilas o salvam.
Gerir notificações
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Gerir notificações
Receba notificações quando publicamos um texto deste autor ou sobre os temas deste artigo.
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Notificações bloqueadas
Para permitir notificações, siga as instruções: