É a estreia de um cinéfilo, mas sobretudo de um "cine-filho". Roman é filho de Francis (e irmão de Sofia) e "C.Q." tem todo o ar de ser a declatração de adoração do filho, que mete no filme tudo o que o pai viveu; tudo o que ele, Roman, não viveu, mas experimentou através das memórias do pai, desde a admiração pela "nouvelle vague" francesa (o segmento mais inconsequente de "C.Q.", com Elodie Bouchez a fazer de Anna Karina num filme de Godard) aos primeiros e utópicos tempos dos "movie brats", os tempos de Coppola e George Lucas, os tempos, afinal, da série B (imagine-se um encontro entre "THX", de Lucas, e "Barbarella", de Vadim, e fica-se com uma ideia do segmento mais "bubble gum" de "C.Q.", que também podia ser um clip dos Air). É uma estreia menos autónoma do que a da irmã Sofia. Falta a Roman cortar o cordão umbilical.
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