O julgamento do caso Moderna já arrancou no Tribunal de Monsanto, em Lisboa. Treze arguidos, acusados de vários crimes, que vão da associação criminosa à corrupção activa e passiva, irão sentar-se nos bancos dos réus, estando ainda envolvidas no processo 150 testemunhas.

Manuela Barracosa, Ricardo Cardoso e Jorge Raposo formam o colectivo de juízes encarregue do processo do caso Moderna.

Na mesma sala em que foram julgados os elementos das FP-25, há 18 anos, estão sentados agora os irmãos José e João Braga Gonçalves, Esmeraldo Azevedo e José Vitoriano, e outros dois dos principais arguidos, o ex-reitor da Universidade Moderna José Júlio Gonçalves e o ex-subsecretário de Estado da Cultura Sousa Lara.

Os 13 arguidos são acusados de crimes vários, que vão da associação criminosa até à administração danosa, passando por apropriação ilícita, burla qualificada, falsificação e corrupção activa e passiva.

Os três juízes decidiram que está proibida a recolha de imagem e som no interior da sala de audiências, estando os jornalistas apenas autorizados a assistir às sessões através de um separador de vidro e colunas de som colocadas no espaço dedicado à imprensa, indica a Lusa.